quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O que o amor tem a ver com a Química?

Todos os sintomas do amor são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada.
  Entre essas substâncias estão a feniletilamina, a epinefrina (adrenalina), a noropirefrina (noroadrenalina), a dopamina, a oxitocina e a serotonina.
  A ciência ainda tenta explicar o que desencadeia o processo químico da paixão.

Veja algumas moléculas que se destacam em uma pessoa apaixonada:





Já quando o assunto é a escolha dos parceiros a ciência ainda estuda moléculas chamadas feromônios, que já são conhecidas em diversos animais. Até recentemente assumia-se que na espécie humana o processo de seleção de parceiros era baseado essencialmente em estímulos visuais. No entanto, hoje já é mais ou menos consensual na comunidade científica que a espécie humana também tem a capacidade de distinguir o genes do parceiros através do cheiro e que a visão pode ter um papel mais secundário.

O nome feromônios deriva do grego fero, transportar e de hormona, associado a excitar. Numa tradução livre, os feromônios são “transportadores de excitação”.
“Feromônios influenciam o comportamento humano?”. Essa é uma das 125 grandes questões ainda não
respondidas pela ciência, segundo levantamento da revista Science, em 2005.

Fontes: XXVII Semana da Química -UEM - Minicurso 6,02 x 1023 coisas que um professor de química deveria saber
http://www.spq.pt/boletim/docs/boletimSPQ_100_047_28.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ah, o verão!

Chegou a esperada estação! Verão ...estação das praias, piscinas, viagens e de muito, muito sol. E por isso, temos que tomar cuidado de nunca esquecer o famoso filtro solar, como diria Pedro Bial.

Mas, quimicamente falando, como é que funciona esse tal protetor solar?

Os filtros são formados por moléculas orgânicas capazes de absorver a radiação UV (alta energia) e transformá-la em radiações com energias menores e inofensivas aao ser humano.
Estas moléculas são, essencialmente, compostos aromáticos com grupos carboxílicos. No geral, apresentam um grupo doador de elétrons, como uma amina ou um grupo metoxila, na posição orto ou para do anel aromático.

Ao absorver a radiação UV, os elétrons situados no orbital p HOMO (orbital molecular preenchido de mais alta energia) são excitados para orbital p* LUMO (orbital molecular vazio de mais baixa energia) e, ao retornarem para o estado inicial, o excesso de energia é liberado em forma de calor. As transições eletrônicas que estão envolvidas durante a absorção da luz UV ocorrem entre a diferença de energia HOMO - LUMO.


Bom verão, gente!

"Cuidado com os conselhos que comprar,
mas seja paciente com aqueles que os oferecem.
Conselho é uma forma de nostalgia.
Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo,
repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.
Mas no filtro solar, acredite!"

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

História da Química - Dos Primórdios a Lavoisier

http://www.papalivro.com.br/pt/produto/-historia-da-quimica-1-parte/

Esta é uma História da Química inteligível não apenas para químicos. O autor mostra que a Química vai além dos tubos de ensaio e dos equipamentos complicados, tendo seu lado humanístico e cultural, entendendo-se Humanismo e Cultura da forma mais ampla possível.


Gente, meu aniversário ta chegando ai ... e esse ai é o presente que eu quero! rsrs
Façam uma vaquinha ...pelo bem do blog ... não é uma boa ideia?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tabela Periódica - Gálio

"Demorou alguns anos, mas, em 1878, o francês Lecoq de Boisbaudran afinal obteve um belo e puro pedaço de gálio.  Apesar de sua forma sólida numa temperatura ambiente moderada, o gálio derrete a 29°C, o que significa que, se você segurá-lo na palma da mão o material se derrete numa pequena poça granulosa e espessa quase como mercúrio. O gálio é um dos poucos metais líquidos que se pode tocar sem queimar os dedos até o osso. Por essa razão, desde então o gálio se tornou fonte de piadas entre os conhecedores da química, já que ele é facilmente moldável e parece alumínio, é fazer colheres de gálio, servir numa xícara de chá e observar quando o convidado se assusta ao ver o chá "comer" o utensílio." (A Colher que Desaparece - San Kean)

De volta!

E nesse clima de final de ano o "Ciência no Cotidiano" está de volta, gente!
A faculdade deu uma folga e agora posso dar atenção ao blog de novo....

Mas é isso ai...
Boas festas e vamo que vamo pra 2012. Muito sucesso, paz, amor e, claro, ciência pra todos nós.

sábado, 23 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Química do Chocolate

"Ciencia no Cotidiano" em clima de Páscoa!


Associado à paixão, ao bem estar e, para alguns exagerados, ao vício, o chocolate é um alimento extremamente antigo, sendo que já foi idolatrado por certos povos, como os astecas.

Sua ligação com a paixão e com o bem estar existe, pois ao ingerir chocolate, uma série de substâncias que esse alimento contém, como a feniletilamina e o triptofano são introduzidas no organismo. Além disso, há liberação de endorfina, que é um opióide produzido pelo próprio organismo.

Uma das substâncias em questão, o triptofano, é um precursor da serotonina.  A serotonina pode estar ligada ao aumento de apetite e à obesidade. Isso foi comprovado em animais de laboratório onde aumentaram o apetite, e em alguns casos observou-se o desenvolvimento da obesidade. Além disso, há estudos que compravam a ligação da serotonina com o humor. Isso se dá, pois há uma ampla distribuição desse neurotransmissor no sistema límbico. Experimentos já foram realizados, onde o triptofano foi usado no tratamento de depressão com o objetivo de aumentar a síntese de 5-HT.


Além dos efeitos que a serotonina pode desencadear, a ingestão de chocolate aumenta os níveis de endorfina no cérebro. A endorfina é relacionada ao bom humor, sensação de bem-estar e euforia e também a um efeito analgésico. Com todos esses efeitos, os ditos chocólatras podem tentar justificar o seu vicío. Porém os poucos estudos nessa área, revelam que ainda não há um consenso se o chocolate pode realmente viciar, pois é evidente que há uma alteração química no corpo, mas não necessariamente essa alteração pode causar algum tipo de dependência.

Mas, como eu sempre digo para meu namorado....chocolate me faz tãoooo feliz!
E agora tá explicado o porquê...

Fonte: http://neuromed88.blogspot.com